Nesta segunda, dia 17 de maio, celebra-se o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. A data foi escolhida especificamente para comemorar a decisão da Organização Mundial da Saúde em 1990 de desclassificar a homossexualidade como um distúrbio mental da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), uma das primeiras grandes conquistas da comunidade e do ativismo LGBTQIA+.
Para celebrar e reforçar a luta, listamos 8 filmes brasileiros com histórias LGBTQIA+ para assistir, debater e fortalecer a luta contra a homofobia. São histórias potentes e inspiradoras!
HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO (2014), de Daniel Ribeiro
Leonardo (Guilherme Lobo), um adolescente cego, tenta lidar com a mãe super protetora ao mesmo tempo em que busca sua independência. Quando Gabriel (Fabio Audi) chega na cidade, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade. É uma abordagem leve e a história é simples, mas aborda muitos pontos ligados a homofobia, especialmente o bullying na adolescência.
▪︎ ONDE ASSISTIR:
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=FKQSSfJZQ4o
Google Play: https://play.google.com/store/movies/details?id=FKQSSfJZQ4o
Netflix https://www.netflix.com/search?q=hoje%20eu%20quero%20voltar%20sozinho&jbv=70307130
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MEU CORPO É POLÍTICO (2017), de Alice Riff
O documentário aborda o cotidiano de quatro militantes LGBT que vivem na periferia de São Paulo. A partir da intimidade e do contexto social dos personagens, o documentário levanta questões contemporâneas sobre a população trans e suas disputas políticas.
▪︎ ONDE ASSISTIR:
Now: https://www.nowonline.com.br/filme/meu-corpo-e-politico/126051
Videocamp: https://www.videocamp.com/pt/movies/meu-corpo-e-politico
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BIXA TRAVESTY (2018), de Claudia Priscilla e Kiko Goifman
O longa é um documentário sobre a trajetória da cantora transexual e negra Linn da Quebrada e nos apresenta a luta constante que é desconstruir esteriótipos de gênero, classe e raça. O doc aborda também a cena musical produzida por artistas trans em São Paulo.
▪ ONDE ASSISTIR:
Now: https://www.nowonline.com.br/filme/bixa-travesty/862674
Google Play : https://play.google.com/store/movies/details/Bixa_Travesty?gl=BR&hl=en&id=Rj2YK2983Ek.P
Itunes: https://itunes.apple.com/br/movie/bixa-travesty/id1502874751?l=en
MUBI: https://mubi.com/films/bixa-travesty
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TATUAGEM (2013), de Hilton Lacerda
Recife, 1978. Clécio Wanderley (Irandhir Santos) é o líder da trupe teatral Chão de Estrelas, que realiza shows repletos de deboche e com cenas de nudez. A principal estrela da equipe é Paulete (Rodrigo Garcia), com quem Clécio mantém um relacionamento. Um dia, Paulete recebe a visita de seu cunhado, o jovem Fininha (Jesuíta Barbosa), que é militar. Encantado com o universo criado pelo Chão de Estrelas, ele logo é seduzido por Clécio. Não demora muito para que eles engatem um tórrido relacionamento, que o coloca em uma situação dúbia: ao mesmo tempo em que convive cada vez mais com os integrantes da trupe, ele precisa lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura.
▪ ONDE ASSISTIR:
Cinemateca Pernambucana (gratuito): http://cinematecapernambucana.com.br/filme/?id=2484
Google Play: https://play.google.com/store/movies/details/Tatuagem?id=EDyrfqlNsLU
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=EDyrfqlNsLU
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DIVINAS DIVAS (2016), de Leandra Leal
As Divinas Divas são ícones da primeira geração de artistas travestis no Brasil dos anos 1960. Um dos primeiros palcos a abrigar homens vestidos de mulher foi o Teatro Rival, dirigido por Américo Leal, avô da diretora. O filme traz para a cena a intimidade, o talento e as histórias de uma geração que revolucionou o comportamento sexual e desafiou a moral de uma época.
▪ ONDE ASSISTIR:
Now: https://www.nowonline.com.br/filme/divinas-divas/88850
MUBI: https://mubi.com/films/divinas-divas
Looke: https://www.looke.com.br/filmes/divinas-divas
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LAERTE-SE (2017), de Lygia Barbosa da Silva e Eliane Brum
O primeiro documentário original brasileiro da Netflix foi protagonizado pela cartunista Laerte Coutinho. Ela está no centro de uma “jornada introspectiva” sobre transformação e definições. Após quase 60 anos sendo identificada pelo gênero masculino, tendo passado por três casamentos e com três filhos, ela assumiu sua transexualidade. Afinal, o que é ser e tornar-se mulher?
▪ ONDE ASSISTIR:
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MARIA LUIZA (2019), de Marcelo Díaz
O documentário nos apresenta Maria Luiza da Silva, primeira transexual na história das Forças Armadas brasileiras. Após 22 anos de trabalho como militar, foi aposentada por invalidez. Neste longa conhecemos as motivações para impedi-la de vestir a farda feminina e a sua trajetória de afirmação como mulher trans, militar e católica.
▪ ONDE ASSISTIR:
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=CMluJCHbS9M
Now – https://www.nowonline.com.br/filme/maria-luiza/1463967
Apple TV – https://apple.co/37w3mnk
Vivo Play – https://www.vivoplay.com.br/details/movie/maria-luiza-12157502
Google Play – https://play.google.com/store/movies/details?id=3610LZv9wKk.P
iTunes – https://apple.co/3mQJ9z7
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MADAME SATÃ (2002), de Karim Aïnouz
Nas favelas do Rio da década de 1930, João Francisco dos Santos é várias coisas – filho de escravos, ex-presidiário, bandido, homossexual e patriarca de um bando de párias. João se expressa no palco de um cabaré como o travesti Madame Satã.
▪ ONDE ASSISTIR:
Google Play: https://play.google.com/store/movies/details?id=8dNwa8XliWk
Now: https://www.nowonline.com.br/filme/madame-sata/78584
Vivo Play: https://www.vivoplay.com.br/details/movie/madame-sata-197026